Austin, Grice & Searle

 Após a introdução sobre os teóricos da linha pragmática,  por incrível que pareça, percebemos diferenças entre Austin e Searle mesmo após saber que um deu continuidade ao trabalho do outro. Além da lógica simbólica da teoria de Austin, Searle acrescenta a noção naturalista, que assim como  Chomsky, acreditava que a linguagem pertence à biologia humana. O estudo da

O filósofo John Searle faz uma apresentação e propõe estudarmos a consciência humana (a nossa condição em comum!) e derruba sistematicamente algumas objeções feitas a respeito da consciência. John afirma que é necessário aprendermos sobre os processos cerebrais que nos permitem perceber o mundo a nossa volta, além de aceitar a consciência como um fenômeno natural e biológico.

A filosofia da linguagem é um ramo da filosofia que estuda a essência e a natureza dos fenômenos linguísticos, bem como demonstra os componentes da linguagem usada. Uma das principais características dessa corrente filosófica é diferenciar o ser humano dos outros seres, evidenciando sua capacidade em se comunicar através da linguagem. Este estudo trata, portanto, de um ponto

Austin e Grice foram os precursores dos primeiros trabalhos relacionados à ciência da Pragmática. Austin (1965) proporcionou uma nova concepção à Linguística, mostrando por meio da sua teoria, a visão performativa da linguagem, ou seja, a capacidade do homem em realizar ações por meio dos atos de fala. Já Grice (1975) revelou que a comunicação natural pode informar

A Teoria dos Atos de Fala surgiu no interior da Filosofia da Linguagem, no início dos anos sessenta, tendo sido, posteriormente apropriada pela Pragmática. Filósofos da Escola Analítica de Oxford, tendo como pioneiro o inglês John Langshaw Austin (1911-1960), seguido por John Searle e outros, entendiam a linguagem como uma forma de ação ("todo dizer é um fazer").